Para conquistar um emprego, vale tudo para alguns profissionais. Até  mentir ou omitir informações. De cada dez currículos, nove contêm alguma  inverdade, segundo a Constatti, empresa que rastreia dados pessoais.  Pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff foi pega na  mentira em 2009. Do site da Casa Civil, constava que a então ministra  era “mestre em teoria econômica pela Universidade de Campinas e  doutoranda em economia monetária e financeira pela universidade”. Não  era verdade.
Quem pensa que enganar o empregador é fácil, porém, está muito enganado. Há empresas especializadas em esmiuçar currículos e checar referências, autenticidade de diplomas, vida pregressa, antecedentes criminais e conduta profissional.
— A ideia das empresas é contratar bem. Não podemos devassar a intimidade do candidato, mas podemos ver, por exemplo, se a informação de que ele fez um certo curso é autêntica ou não. Tem também a situação do candidato que passou por diversas companhias e se envolveu em falcatruas — conta Vinícius Cavalcante, diretor da Constatti.
Estudos mostram que mais de 80% dos desfalques e furtos são praticados por funcionários ou com a colaboração deles. Essas pessoas usam de má-fé, desde o momento da apresentação do currículo, inventando uma história sobre seu perfil profissional para conseguir o emprego.
Uma das principais mentiras, segundo Jorge Marcílio, também diretor da Constatti, é quanto à fluência em idiomas, quando o inglês básico se transforma em avançado em apenas um clique. Há casos de pessoas com diploma de graduação que nem nível médio têm. Na entrevista, é fácil desmascarar o candidato.
Mais mentiras Para Marcílio, a pior mentira é quando o próprio candidato é uma fraude:
— O fato de ter trabalhado numa empresa não significa que ele tenha a capacidade que informa no documento.
O local da residência também costuma ser alterado. Segundo Marcílio, alguns mais ousados fornecem até comprovante de residência falso:
— Pequena ou grande, mentira será sempre mentira, e falar a verdade será sempre a melhor opção.
Corpo e gestos denunciam Só com a análise do currículo, muitos profissionais são descartados para certas vagas de emprego. Mas os que conseguem escapar são logo desmascarados quando chega a entrevista. Psicóloga da Constatti, Luana Ribeiro diz que, inconscientemente, o candidato se entrega: o corpo fala.
— Na entrevista, observamos os gestos, a postura, se a pessoa olha nos olhos. O olhar passa segurança para o entrevistador. Tente não se mexer muito nem cruzar os braços — ensina Luana.
A maioria mente, segundo Luana, por desespero, devido à concorrência no mercado. Mas há alguns que mentem porque acreditam no que estão fazendo. Mas, ainda de acordo com ela, “não vale a pena porque, com certeza, será descoberto”.
Quem pensa que enganar o empregador é fácil, porém, está muito enganado. Há empresas especializadas em esmiuçar currículos e checar referências, autenticidade de diplomas, vida pregressa, antecedentes criminais e conduta profissional.
— A ideia das empresas é contratar bem. Não podemos devassar a intimidade do candidato, mas podemos ver, por exemplo, se a informação de que ele fez um certo curso é autêntica ou não. Tem também a situação do candidato que passou por diversas companhias e se envolveu em falcatruas — conta Vinícius Cavalcante, diretor da Constatti.
Estudos mostram que mais de 80% dos desfalques e furtos são praticados por funcionários ou com a colaboração deles. Essas pessoas usam de má-fé, desde o momento da apresentação do currículo, inventando uma história sobre seu perfil profissional para conseguir o emprego.
Uma das principais mentiras, segundo Jorge Marcílio, também diretor da Constatti, é quanto à fluência em idiomas, quando o inglês básico se transforma em avançado em apenas um clique. Há casos de pessoas com diploma de graduação que nem nível médio têm. Na entrevista, é fácil desmascarar o candidato.
Mais mentiras Para Marcílio, a pior mentira é quando o próprio candidato é uma fraude:
— O fato de ter trabalhado numa empresa não significa que ele tenha a capacidade que informa no documento.
O local da residência também costuma ser alterado. Segundo Marcílio, alguns mais ousados fornecem até comprovante de residência falso:
— Pequena ou grande, mentira será sempre mentira, e falar a verdade será sempre a melhor opção.
Corpo e gestos denunciam Só com a análise do currículo, muitos profissionais são descartados para certas vagas de emprego. Mas os que conseguem escapar são logo desmascarados quando chega a entrevista. Psicóloga da Constatti, Luana Ribeiro diz que, inconscientemente, o candidato se entrega: o corpo fala.
— Na entrevista, observamos os gestos, a postura, se a pessoa olha nos olhos. O olhar passa segurança para o entrevistador. Tente não se mexer muito nem cruzar os braços — ensina Luana.
A maioria mente, segundo Luana, por desespero, devido à concorrência no mercado. Mas há alguns que mentem porque acreditam no que estão fazendo. Mas, ainda de acordo com ela, “não vale a pena porque, com certeza, será descoberto”.

